GERAL
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Improvisação Abarrocada Esta indicação remete para o imaginário do barroco. A improvisação deve ser livre e ornamentada, mas com alguma consciência estilística. Não é necessário ser especialista: basta conhecer alguns elementos típicos (mordentes, apogiaturas, trilos) e deixar que orientem a intuição musical. O essencial é que a liberdade soe informada e coerente com esse ambiente. Ver vídeo para exemplo prático. |
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Pizzicato Aguitarrado Inspirado na forma de tocar da guitarra portuguesa na versão original do Zeca, este pizzicato deve manter o arpejo sempre rápido, mas com rubato na pulsação. a escrita rítmica funciona apenas como guia, o desejável é explorar os limites do compasso e procurar uma fluidez quase improvisada. Tecnicamente, o gesto da mão direita deve envolver todo o braço, e não apenas o pulso, e os acordes devem ser sempre tocados com o polegar da mão direita. |
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Col legno tratto Tratto é o oposto de battuto: em vez de percutir, o arco deve deslizar normalmente sobre a corda, mas usando a vara em vez das cerdas. O resultado é um som fino e distante. Essa fragilidade é intencional. Não se deve resistir à instabilidade do som – o objetivo é evocar a sonoridade das gravações antigas, com interferências e imperfeições. Ver vídeo para exemplificação. |
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VOZ 2
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Pizzicato com tremolo não medido Este pizzicato utiliza as duas mãos, explorando o facto de o acorde ter três cordas soltas. Deve ser tocado com a ideia de um trémolo não medido (e aleatório), começando numa posição”em ordinário” e deslocando- se gradualmente até às cravelhas. Durante esse movimento, passa de se tocar com os dedos para usar as unhas, obtendo um som mais metálico e incisivo. Todo o gesto em crescendo e diminuendo. Ver vídeo para exemplificação. |
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